Os rostos humanos são famosos por sua diversidade. As pessoas cujos antepassados vieram da China diferem no formato dos olhos daqueles cujos ancestrais vieram da África.
Os cientistas acreditam que essas variações existem porque os ancestrais das pessoas modernas, entrando em diferentes condições climáticas, tiveram que se adaptar melhor a elas para sobreviver.
Fato interessante: os cientistas acreditam que a diversidade na estrutura dos indivíduos se deve à adaptação das pessoas às condições climáticas em que se encontram pela vontade do destino.
A diferença na estrutura dos olhos de diferentes nacionalidades
A estrutura e o conteúdo interno do globo ocular são exatamente os mesmos para um africano, um europeu ou um asiático. Mas muitos asiáticos têm um vinco no canto do olho chamado epicanto.
Nos séculos dos asiáticos, mais gordos, são mais espessos do que as pálpebras de europeus ou africanos. Quanto maiores e mais espessas as pálpebras, maior parte do globo ocular é coberta.
Teoria da dependência climática da estrutura facial
Os cientistas acreditam que a proteção do globo ocular, as maçãs do rosto largas e o nariz achatado fazem parte de uma sinfonia holística da estrutura do rosto, protegida do ar extremamente frio. Se o nariz é mais achatado, o ar que passa pelas narinas entra em contato com a maior parte da superfície da mucosa nasal, aquecendo mais rapidamente e não esfriando abaixo do trato respiratório; além disso, com esse contato, o ar fica melhor limpo de poeira.
Fato interessante: a forma do globo ocular é a mesma para os representantes de todas as raças, a diferença está na estrutura das pálpebras.
Essa teoria tem confirmação: os habitantes do norte da China, Mongólia e Sibéria têm olhos bem abertos, e seus rostos são mais achatados do que os dos sul-asiáticos. O vinco da pálpebra superior e as maçãs do rosto altas dos índios da América, que vivem principalmente nos trópicos, também surgiram no clima frio em que seus ancestrais distantes viviam.
Similaridade da estrutura das faces em diferentes partes da Terra
Os cientistas sugerem que dezenas de milhares de anos atrás, os asiáticos atravessaram o estreito de Bering (então congelou) e entraram no Alasca, de onde se estabeleceram no continente americano. Uma vez no continente norte-americano, as pessoas penetraram gradualmente mais e mais ao sul até dominarem o continente americano até a ponta mais ao sul. Outros grupos de asiáticos colonizaram a Indonésia tropical e as ilhas de coral da Polinésia no Pacífico Sul. É por isso que hoje vemos traços da estrutura das faces dos asiáticos do norte entre os esquimós do Alasca, os índios do Peru e os habitantes das ilhas de Fiji.